20/04/2023

Para que serve a BIOS de um computador?

Para que serve a BIOS de um computador?

   A BIOS (Basic Input/Output System) é um conjunto de instruções de software integrado na placa-mãe de um computador, responsável por inicializar e configurar o hardware do sistema, antes de iniciar o sistema operacional.

   A BIOS é uma camada de baixo nível do sistema operacional que controla o funcionamento do hardware, como a detecção de dispositivos de armazenamento e periféricos, a configuração de parâmetros de hardware, como a velocidade do processador, a voltagem e os tempos de acesso à memória, bem como a verificação de segurança e a autenticação do sistema.

   A BIOS é ativada assim que o computador é ligado e executa um autoteste de energia conhecido como Power-On Self Test (POST). O POST verifica a integridade do hardware do sistema, incluindo o processador, memória, disco rígido e outros dispositivos, e fornece feedback ao usuário em caso de falhas ou problemas.

   A BIOS também permite que o usuário acesse o firmware do sistema para modificar as configurações de hardware do sistema, como a sequência de inicialização e as configurações de segurança. As configurações da BIOS podem ser acessadas por meio de uma tecla específica durante a inicialização do sistema, geralmente indicada na tela de inicialização.

   A BIOS foi substituída pelo UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) em muitos sistemas mais recentes, que é uma interface mais avançada, mas ainda desempenha funções semelhantes às da BIOS.



15/04/2023

5 problemas (e soluções) que o CEO da Uber identificou após virar motorista no app por alguns dias

5 problemas (e soluções) que o CEO da Uber identificou após virar motorista no app por alguns dias

Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, fez 100 corridas pelo aplicativo e encontrou diversos problemas. Após resoluções, a companhia experimentou uma melhoria no relacionamento com os motoristas. Confira seus aprendizados

Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, deixou o escritório da companhia e tornou-se motorista do aplicativo por um período. Ao longo de 100 corridas, ele viveu a experiência de seus fornecedores e transformou a Uber como produto, a diferenciando dos concorrentes.

O exercício foi vital para a empresa reforçar sua dominância no mercado, principalmente nos Estados Unidos. Entenda a seguir…


COMO ACONTECEU?

Quando a normalidade pós-Covid passou a se instaurar em 2021, a Uber encontrou um problema: os motoristas não estavam voltando a trabalhar no aplicativo. Em um anúncio chamado “Levando os motoristas de volta para as ruas”, em abril daquele ano, a empresa anunciou um investimento de US$ 250 milhões de bônus aos profissionais.

Mas o incentivo financeiro chegaria ao fim em algum momento e, internamente, os executivos da companhia passaram a buscar outras opções de melhorar o relacionamento com os motoristas. 

De acordo com o The Wall Street Journal, a sugestão de que os executivos tivessem a vivência dos profissionais foi de Carrol Chang, head de operações com motoristas da Uber. E foi assim que o CEO da Uber se cadastrou no aplicativo não mais como passageiro, mas ficando atrás dos volantes.

Mas, mais do que isso: quando retornou à cadeira de CEO, ele levou os problemas de usabilidade que encontrou – e esse é o tipo de melhoria que pode conquistar as pessoas para sempre.


A EXPERIÊNCIA DO CEO DA UBER NO UBER EATS

Dara Khosrowshahi assumiu o pseudônimo de “Dave K” na plataforma. Ele iniciou realizando entregas pelo Uber Eats em São Francisco, cidade do Vale do Silício, a bordo de uma bicicleta elétrica. 

Abaixo iniciamos a lista de problemas x soluções.

1 - Problema: ele teve dificuldade ao se registrar como parceiro na plataforma, pois as experiências eram diferentes para quem queria dirigir e para quem entregava comida. 

Resolução: a Uber uniu o cadastro e tornou mais fácil que as pessoas escolham entre entregar comida ou fazer corridas com passageiros. Isso também se refletiu no próprio aplicativo da companhia, no qual é possível buscar corridas ou pedir delivery em apenas um local (agora não mais no Brasil, pois a Uber Eats deixou o país).


2 - Problema: entendeu que os restaurantes não colocavam o local de retirada e os entregadores ficavam perdidos sobre onde retirar os pedidos.

Resolução: a Uber criou um vídeo em que mostra aos entregadores o que fazer ao chegar nos restaurantes e quais os próximos passos no aplicativo após retirar a refeição.


3 - Problema: ao receber uma nova solicitação no Uber Eats, as informações da entrega atual se perdiam na tela.

Resolução: agora elas ficam enfileiradas.


4 - Problema: foi a um restaurante para buscar um pedido e ali descobriu que haviam duas entregas para a mesma rota, mas o aplicativo não deixava isso explícito.

Resolução: agora o aplicativo registra quais são as corridas que possuem mais de uma entrega.

Ele disse ao WSJ: “nós tivemos que mudar fundamentalmente como nós criamos nossos produtos e fazê-lo mais rápido do que nossos concorrentes”. E as transformações não acabaram por aí.


COMO MOTORISTA, O CEO DA UBER TAMBÉM PASSOU A LIDAR COM PASSAGEIROS

Steve Blank, considerado o “professor de todos os empreendedores” no Vale do Silício e mentor do livro “Startup Enxuta”, conta que é preciso fazer pesquisa com um prédio inteiro antes de lançar um produto. Aqui, Khosrowshahi fez essa pesquisa de campo depois do produto já lançado.

Na corrida com passageiros, a bicicleta elétrica deu lugar a um Tesla Model Y, cinza, de segunda mão. Ele passou por experiências interessantes: teve que ignorar a ligação do líder do jurídico da Uber – e ele queria avisar que um hacker havia invadido os sistemas da companhia!

Ele também passou por um trânsito intenso para retornar de uma corrida que o levou da Bay Bridge à Oakland (cidade vizinha de São Francisco) durante a hora do rush, entre outros. Vamos aos problemas que ele identificou e quais foram as soluções adotadas…

5 - Problema: a Uber não informava, em todos os seus mercados de atuação, o destino dos passageiros e o valor estimado da corrida ao oferecê-la. Na prática, alguns motoristas (incluindo em São Francisco) não sabiam o local exato para onde estavam indo e se, afinal, valeria a pena. A empresa não liberava essas informações por receio de muitas recusas em corridas e que os profissionais deixassem de atender áreas específicas.

Resolução: esse ponto ainda está em andamento. Alguns motoristas com alto nível de aceitação de corridas já podiam ver as informações (até como forma de incentivo). Agora a Uber está permitindo, aos poucos, que motoristas de alguns mercados específicos vejam esses “detalhes”

Além disso, para incentivar que os motoristas busquem passageiros em áreas mais remotas ou menos movimentadas, eles passaram a receber mais por essas corridas.


QUAIS FORAM OS APRENDIZADOS DE DARA KHOSROWSHAHI?

“Eu acho que a indústria, até certo ponto, não dá valor aos motoristas”, disse o CEO da Uber ao WSJ. Às vezes, nem mesmo os próprios passageiros, pois ele relatou que muitos falaram sobre problemas pessoais e segredos de empresas no viva-voz, como se não tivesse mais ninguém presente ali.


OS RESULTADOS DA UBER PÓS-EXPERIMENTO

Em 2022, ano subsequente ao “Projeto Boomerang” (como foi chamado), a receita da Uber mais do que dobrou. A empresa cresceu em domínio de mercado em comparação a sua principal concorrente, a Lyft. 

Segundo o Yipit Data, a Uber possuía 62% do mercado nos Estados Unidos em 2020; já em 2022, este número cresceu para 74%. Já a Lyft experimentou uma queda de 38% para 26%, o que se refletiu em suas ações.

Além do resultado financeiro, a Uber melhorou sua relação com o principal ativo da companhia: os motoristas e entregadores. O cenário ainda não está totalmente resolvido, é claro, mas a troca de cadeiras trouxe grandes transformações para a companhia.


POR QUE IMPORTA?

Há incentivo maior que este para fazer algo semelhante na empresa em que você trabalha? A experiência do cliente e dos fornecedores é o cerne de qualquer empresa. Entenda na prática como o seu produto está sendo usado e é recebido pelas pessoas que têm contato diariamente – é provavelmente dali que surgirão as principais lições para o seu negócio.


Fonte


10/04/2023

Os 5 modelos mais conhecidos de Inteligência Artificial

Os 5 modelos mais conhecidos de Inteligência Artificial

1- Rede Neural Convolucional (CNN): Esta é uma rede neural profunda utilizada principalmente para classificação de imagens e processamento de imagens. Ela é usada em aplicações como reconhecimento facial, diagnóstico médico e carros autônomos.

2- Rede Neural Recorrente (RNN): Esta rede neural é usada para processar dados sequenciais, como texto e áudio. Ela é usada em aplicativos como reconhecimento de fala, tradução automática e previsão de séries temporais.

3- Redes Generativas Adversárias (GANs): As GANs são redes neurais profundas que usam dois modelos, um gerador e um discriminador, para gerar imagens realistas. Elas são usadas em aplicativos de design gráfico, jogos e arte.

4- Aprendizado por Reforço: Este modelo de IA é usado para treinar agentes de software em tarefas interativas. Ele é usado em jogos, robótica e sistemas de recomendação.

5- Processamento de Linguagem Natural (PLN): Este modelo de IA é usado para processar e analisar texto. Ele é usado em aplicativos como assistentes virtuais, análise de sentimento e tradução automática.



05/04/2023

Como funciona um adaptador Wi-Fi?

Como funciona um adaptador wi-fi?

   Um adaptador Wi-Fi é um dispositivo que permite que um computador ou outro dispositivo eletrônico se conecte a uma rede sem fio. Ele funciona convertendo os sinais de rádio transmitidos pelo roteador sem fio em um sinal digital que o dispositivo pode entender e usar para se comunicar com a rede.

   O adaptador Wi-Fi contém um transceptor de rádio que é capaz de transmitir e receber sinais sem fio. Ele também inclui um microprocessador que processa os sinais recebidos e os converte em dados que o dispositivo pode entender. O adaptador se comunica com o dispositivo host, geralmente um computador, por meio de uma porta USB, um slot PCI ou outro meio de conexão.

   Quando um adaptador Wi-Fi é conectado a um computador, ele detecta as redes sem fio disponíveis na área e permite que o usuário selecione a rede à qual deseja se conectar. O adaptador também pode fornecer informações sobre a qualidade do sinal e a força do sinal de cada rede detectada.

   Uma vez que o adaptador Wi-Fi está conectado a uma rede sem fio, ele permite que o dispositivo acesse a Internet ou outros recursos de rede, como compartilhamento de arquivos ou impressoras compartilhadas. O adaptador Wi-Fi pode ser usado em uma variedade de dispositivos eletrônicos, incluindo desktops, laptops, tablets, smartphones e outros dispositivos com capacidade sem fio.



01/04/2023

Amazon DynamoDB

Amazon DynamoDB

O Amazon DynamoDB é um banco de dados de chave-valor NoSQL, sem servidor e totalmente gerenciado, projetado para executar aplicações de alta performance em qualquer escala. O DynamoDB oferece segurança integrada, backups contínuos, replicação multirregional automatizada, armazenamento em cache na memória e ferramentas de importação e exportação de dados.

Saiba mais clicando aqui.